O elenco da adaptação do livro A menina que roubava livros já está definido, a atriz franco-canadense Sophie Nélisse enterpretará Liesel Meminger, Geoffrey Rush e Emily Watson interpretarão seus pais adotivos. A direção do filme é de Brian Percival. A estreia do filme está prevista para 2014 nos Estados Unidos.
Emily Watson, Sophie Nelisse e Geoffrey Rush. |
Escrito por Markus Zusak, A menina que roubava livros permanece há 280 semanas na lista dos mais vendidos do New York Times, e no Brasil são mais de 2 milhões de exemplares comercializados.
Sinopse: A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida,
surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros
lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a
1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo
nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade
alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre
no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve.
É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos.
O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com
a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá
lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel
canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados,
ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler
na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do
Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do
Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a
Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que
escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A
Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à
narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade
do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.
Fonte: Editora Intrínseca
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