28 de jan. de 2013

Resenha de Sangue Quente



Sangue Quente, de Isaac Marion, Editora LeYa, Romance, 256 páginas.
Sinopse: R é um jovem vivendo uma crise existencial - ele é um zumbi. Perambula por uma América destruída pela guerra, colapso social e a fome voraz de seus companheiros mortos-vivos, mas ele busca mais do que sangue e cérebros. Ele consegue pronunciar apenas algumas sílabas, mas ele é profundo, cheio de pensamentos e saudade. Não tem recordações, nem identidade, nem pulso, mas ele tem sonhos. Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a "vida" de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos-vivos, e talvez o mundo inteiro. Assustador, engraçado e surpreendentemente comovente, Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa. 


Vou começar dizendo que odeio zumbis, não por medo, mas porque tudo que envolve zumbis já foi visto antes. Quando ouvi falar deste livro, eu falei que não ia ler por ter zumbi, pensei que seria mais uma história de pessoas tentando sobreviver. Até que descobri que teria filme, e minha curiosidade começou a me incomodar...
Esperei para ver o trailer, e quando vi, não conseguia tirar a história da minha cabeça! Resolvi finalmente saber sobre o que era o livro, e me interessou ainda mais por ser na visão do zumbi e não dos vivos.

No geral eu adorei o livro, nunca consegui gostar de nada com zumbis, simpatizei muito com o R, não com o amor dele com a Julie, por favor, ele é um zumbi!!! Isso é demais pra minha cabeça... Mas li o livro como se fosse uma comédia, assim como achei o trailer do filme, não consegui levar nada a sério, até porque, zumbis não existem (ainda), e se apaixonar por um zumbi é nojento DEMAIS!!!
Mas gostei de ver como os zumbis “vivem”, se relacionam entre si, etc. A mudança que a Julie representou em R e consequentemente nos outros zumbis não foi explicada, não saber o que realmente foi a cura me deixa frustrada, mas tem que se contentar com o que o livro mostra, fazer o que :(

Vou deixar o trailer do filme para animar (ou não) vocês:



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