O Duque e Eu - Julia Quinn
Informações:
Titulo
original: The Duke and I
Tradução:
Cássia Zanon
Páginas: 288
Formato: 16X23 cm
Peso: 360g
Acabamento: Brochura
Lançamento: 15/04/2013
ISBN: 9788580411461
Preço: R$29,90
Sinopse:
Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres
depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um
prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom
partido para suas filhas.
Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar.
Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano
infalível.
É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova
de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante,
todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes
ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons
maridos só a veem como uma boa amiga.
A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma
tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá
vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a
jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso
malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil
para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o
impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem
aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
Primeiro dos oito livros da série Os Bridgertons, O duque e
eu é uma bela história sobre o poder do amor, contada com o senso de humor
afiado e a sensibilidade que são marcas registradas de Julia Quinn, autora com
8 milhões de exemplares vendidos.
Por Carla Rodriguez
Simon é um personagem apaixonante. Sim, ele é o tipo de
mocinho que faz todo mundo suspirar. Uma personalidade forte, porém muito leal
às coisas que acredita, e muito sedutor. Ele sofreu durante sua infância com
seu problema de gagueira e a rejeição de seu pai, tendo como único apoio os
empregados do Castelo de Clyvedon. Cresceu com a objetivo de provar que seu pai
estava errado sobre tudo que havia julgado que Simon seria incapaz, e jamais
cumpriria o grande sonho de seu pai: dar continuidade ao sobrenome Basset e ao
Ducado de Hastings.
Para provar que seu o Duque estava errado, Simon cresce e
aprende a controlar sua gagueira. Vai estudar em Oxford, onde se torna famoso
tanto por sua dedicação ao estudo como por sua libertinagem. Lá ele conhece
Anthony Bridgerton, que acaba se tornam seu melhor amigo. A essa altura o Duque
já havia percebido e se interessado pelo progresso do filho que abandonara
todos esses anos. Quando Simon descobre e percebe que não é possível evitar seu
pai em Londres, vai embora do país.
Daphne Bridgerton é o tipo de personagem que você gosta ao
mesmo tempo que quer dar uns tapas, ao menos eu me sinto assim. A quarta
Bridgerton é uma jovem determinada (e mimada), divertida e louca para se casar.
Daphne não é como as outras garotas da época, afinal, ele teve três irmãos mais
velhos para aprender algumas coisas sobre a personalidade masculina. Com isso,
ela não sonha em se casar com qualquer um, ela quer um pretendente que ame, mas
em seu segundo ano desfilando pela sociedade ainda não encontrou aquele que
fosse mexer com seus sentimentos. Os homens que ela considerava que tinham
potencial para serem bons maridos geralmente se interessavam penas por sua
amizade.
E é se “esquivando” de um desses pretendentes que não
estavam na lista de potenciais maridos de Daphne que ela se encontra pela
primeira vez com Simon, o atual Duque de Hastings, recém-retornado a Londres
após o falecimento de seu pai. Logo Daphne e Simon se tornam aliados: Simon é
finge que a corteja para conseguir afastar as jovens obcecadas por um marido
dele e atrair vários pretendentes para Daphne. Obviamente, esse plano não
poderia dar certo, mas só lendo pra vocês conhecerem o desenrolar dessa
história. Pelo meio do caminho Simon deixa bem claro as promessas que fez a si
mesmo para tentar apagar a imagem de seu pai da sua vida, mas essas promessas
na verdade só mostram o quando a imagem do Duque está presente na vida de
Simon. Dentre elas deixando bem claro que prefere, literalmente, morrer do que
se casar. Ao mesmo tempo, Daphne tem algumas atitudes infantis e mimadas, tudo
para conseguir o que deseja, afinal, com três irmãos mais velhos que ela
aprendeu a “dobrar” a sua maneira, não podia ser diferente com os outros. Mas
acreditem, mesmo com atitudes estúpidas a gente perdoa a Daphne :)
Mas muito além de Daphne e Simon, o livro, como o nome da
série diz, é sobre a família Bridgerton. São 8 irmãos mais a matriarca da
família, Violet Bridgerton, e cada Bridgerton tem uma personalidade peculiar e
encantadora. Não é à toa que a trilogia “Os Bridgertons” se tornou uma série de
8 livros + uma antologia
com histórias extras sobre toda a família.
Os Bridgertons são uma família barulhenta, de personalidade
forte e um humor afiado para os padrões Londrinos da época. E juntamente com as
“Crônicas da Sociedade de Lady Whistledown” (leia!) fazem você dar risadas a
toda página!
Julia Quinn é uma autora delicada, com uma escrita leve, mas
que te agarra ao livro até que você chegue a última página e fique com gosto de
quero mais! Além disso: o livro é lindo! A capa é linda e o livro ainda conta
com árvore genealógica da família Bridgerton, que ajuda a quem ficar louco de
vontade de ler os próximos livros da série. Possui no final da edição carta da autora e o primeiro capítulo de "O Visconde que me amava - Os Bridgertons 2", que conta a história de Anthony.
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Quando Simon virou o corredor num canto, ouviu vozes e ficou paralisado. Havia interrompido um encontro de amantes. Que droga. Precisava sair dali sem ser notado.
No entanto, quando começou a recuar em silêncio, ouviu algo que chamou sua atenção.
– Não.
Não? Será que alguma jovem tinha sido levada até o corredor deserto contra sua vontade? Ele não desejava ser o herói de ninguém, mas não poderia ignorar um insulto dessa magnitude.
Antes que pudesse emitir qualquer som, porém, a jovem acertou um soco surpreendentemente forte bem no queixo do rapaz que a assediava.
Ele desabou no chão, agitando os braços no ar de forma cômica. Simon ficou parado no lugar, assistindo incrédulo à garota cair de joelhos.
– Ah, puxa – disse ela. – Nigel, você está bem? Eu não tive a intenção de bater tão forte.Simon riu. Não conseguiu evitar. A garota olhou para cima, assustada.
Ele ficou sem ar. Até então ela estivera oculta nas sombras, e tudo o que ele havia conseguido discernir de sua aparência tinham sido os cabelos fartos e escuros. Mas agora, quando ela levantou a cabeça para encará-lo, Simon constatou que tinha olhos grandes, também escuros, e a boca mais larga e exuberante que ele já vira. Seu rosto em formato de coração não era bonito segundo os padrões da sociedade, mas alguma coisa nele o deixou sem fôlego.
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